Para quem faz o tipo aventureiro, gosta de trilhar caminhos ainda intactos, longe da chamada civilização e onde celular não pega, mas a natureza é generosa, a Chapada da Diamantina é “o” lugar.
Mas, para quem até encara uma caminhadinha até a cachoeira, mas não quer abrir mão de um banho quente ou de jantar num restaurante com menu “regional chique”, Wi-Fi e carta de vinhos, a chapada também é “o” lugar.
Com mais brasileiros viajando, os destinos de ecoturismo estão cada vez mais democráticos. Na chapada, há roteiros para todos os níveis de preparo físico (e de bolso também) que agradam a jovens, senhores e idosos.
Você pode deixar o hotel e seguir para um passeio em carros novos, espaçosos e confortáveis.
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Terceira idade na chapada da Diamantina
Há roteiros de caminhadas médias e opções exclusivas para o pessoal da terceira idade, com atividades específicas para essa idade, como fazer aula de cerâmica ou aprender as delícias da culinária regional.
Opções leves como a subida até o morro do Pai Inácio, que fica a 1.150 m de altura, um dos principais cartões-postais da chapada, ou descer a escadinha do poço Azul, com a ajuda de uma corda.
Perto de Lençóis, em Marimbus, fica a região alagada de Diamantina, apelidada de “Pantanal da Chapada”. Chega-se até lá de carro. O passeio de canoa é uma atividade contemplativa para todas as idades.
Outros exemplos de passeios que dispensam esforço são o poço do Diabo e a gruta da Pratinha, mas todos eles exigem a companhia de um guia.
Lençóis
Lençóis é a maior cidade da região, com cerca de 10 mil habitantes. Surpreende a conservação de seu conjunto arquitetônico colonial, herança do século 19, erguido no auge da mineração.
A descoberta de jazidas de diamantes trouxe garimpeiros em busca de fortuna. Veio gente de Minas, do recôncavo baiano, de vilarejos às margens do São Francisco.
Eram mineradores, garimpeiros, escravos foragidos, alforriados, negociantes com família e tudo.