De acordo com o IBGE, os idosos – pessoas com mais de 60 anos – chegam a 23,5 milhões de brasileiros. Essa nova realidade social trás à tona vários assuntos e realidades que precisam ser abordadas, pois uma nova sociedade emerge, com a presença ativa de pessoas com uma faixa etária que antes era reclusa aos interiores das casas ou que frequentavam apenas poucos ambientes, mas que agora estão presentes em todos os ambientes de convívio, requerendo atenção e uma postura especial para com eles. Isso atinge inclusive a vida sexual.
Uma das maiores conquistas culturais de um povo em seu processo de ascensão social é o envelhecimento saudável da sua população.
Idosas tem vida sexual ativa
Muitos ainda acreditam que a vida sexual da mulher idosa está acabada ou limitada por causa da idade e não é bem assim. Naturalmente, a mulher tem a tendência de acumular funções ao longo da sua vida. Com o envelhecimento e o nascimento dos netos, a mulher tende a se envolver nas obrigações, menosprezando outras coisas importantes na vida, como aquelas que se relacionam com o prazer.
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É importante atentar para a nova fase e suas características
Na maioria dos casos, o que impede a mulher da terceira idade de ter uma vida sexual ativa e satisfatória, contribuindo para sua qualidade de vida e saúde, é a falta da auto aceitação no que diz respeito ao seu corpo e realidade.
Depois da menopausa acontece uma redução da lubrificação vaginal e da circulação sanguínea para a região genital, o que pode ser resolvido com uma maior atenção aos estímulos preliminares ou até mesmo com a adoção de lubrificantes recomendados pelo médico.
Proteger-se é indispensável
Um dos pontos mais críticos desta nova realidade é o fato de que os idosos precisam atentar para a necessidade de proteção, para que não sejam atingidos por doenças que podem comprometer sua saúde e qualidade de vida.
Abordar esse assunto com o médico é de vital importância.