Muita coisa já mudou e outras mais estão em plena transformação. A sexualidade é uma delas. Ainda mais por se tratar de um assunto central da existência humana, muda conforme o ser humano modifica seus hábitos e rumos na vida. A humanidade está em veloz transformação, portanto a maneira como vivem e veem sua sexualidade acaba sofrendo tantas transformações quantas mudanças houver.
A sexualidade depois dos 50 anos de idade
O assunto já é bastante delicado de forma geral e isso acaba se amplificando quando se trata de pessoas com mais de 50 anos. Existem inúmeros conceitos populares que circundam o assunto, no que diz respeito a pessoas mais velhas. Muitos deles são verdades da realidade destes, mas muitas não têm nenhuma base científica. Infelizmente essa desinformação se dá muito pela dificuldade que, ainda hoje, muitas pessoas têm em tratar sobre o assunto, mesmo diante de um médico especializado.
A dificuldade médica em abordar assuntos sexuais com a terceira idade
Mesmo quando se procuram médicos especialistas em ginecologia ou urologia, muitas pessoas na terceira idade põem obstáculos para relatar detalhes de sua vida sexual, dizem os especialistas no assunto.
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Vejamos alguns mitos e verdades:
Os idosos não tem vida sexual ativa
Mito – As pesquisas indicam que mais de 50% dos idosos tem vida sexual ativa
Com a chegada da velhice o desejo diminui
Mito – Embora ajam transformações físicas, muitas vezes o prazer pode ser até maior depois dos 60 anos.
Idosos também gostam de beijar e serem beijados
Verdade – As carícias ainda fazem parte do universo do idoso, inclusive os beijos continuam sendo importantes nos relacionamentos.
É normal diminuir a libido feminina
Mito – O assunto deve ser tratado com muita franqueza com a ginecologista, pois se houver uma reposição hormonal adequada, o prazer continuará presente.
Idosos não precisam usar preservativos
Mito – Existe uma grande quantidade de idosos contaminados com doenças venéreas e outras enfermidades relacionadas ao sexo desprotegido, inclusive a AIDS. Qualquer pessoa que tenha vida sexual ativa deve se proteger, independente da idade.