Os riscos e sintomas da Asma na terceira idade
Uma crise de asma pode acontecer pela primeira vez após os 60 anos. Alguém que teve asma na infância ou na juventude pode voltar a ter sintomas na terceira idade. Por outro lado, uma pessoa idosa pode ter sintomas como falta de ar, tosse ou chiados e não ser asma.
O pulmão do idoso é diferente mesmo numa pessoa saudável: o contato com o ar poluído e com outras agressões faz surgir em longo prazo, alterações pulmonares que resultam num menor teor de oxigênio. Além disso, o tórax pode ficar mais rígido, levando a uma modificação no seu formato e prejudicando a função respiratória, os pulmões com o avançar da idade, perdem a elasticidade. O resultado é que aos poucos começa a haver um prejuízo das trocas gasosas, causando uma diminuição da difusão do oxigênio e modificando a respiração. Para completar o quadro, as funções pulmonares responsáveis pela defesa contra infecções e gripes também estão minimizadas, fazendo que pessoas na terceira idade tenham maior facilidade em contrair estas infecções.
Cuidados com a asma na terceira idade
– Confirmar o diagnóstico de asma com o médico especialista;
– Avaliar se existe alergia envolvida;
– Afastar a possibilidade de outras doenças que possam ter sintomas semelhantes à asma;
– Avaliar se a pessoa faz uso de medicamentos que possam provocar asma, como por exemplo: colírios para glaucoma, certos anti-hipertensivos, aspirina (AAS) e alguns anti-inflamatórios.
– Pesquisar se a pessoa é portadora de doenças que possam piorar crises, como é o caso de refluxo gastro esofágico;
– Identificar o que está desencadeando as crises
O tratamento da asma

O tratamento da asma é basicamente igual a qualquer pessoa, sendo utilizados remédios comuns, como os bronco dilatadores e anti-inflamatórios. O certo é prevenir, através de medidas de controle ambiental e remédios preventivos, que combatem o processo inflamatório e “acalmam” as vias respiratórias.
Sintomas não controlados
Uma das razões pelas quais os pacientes com asma grave apresentam crises e são hospitalizados com frequência é o fato de terem pouco conhecimento que esses pacientes possuem sobre a doença. Uma pesquisa constatou que os pacientes com asma normalmente se acomodam com os sintomas e as limitações da doença, sem procurar seu médico para confirmar se o quadro está controlado ou não. Para a realização do estudo foram entrevistadas 2010 pessoas entre maio e junho de 2015. Destas, 91% acreditam ter a asma “controlada”; no entanto 72% reconhecem as consequências da asma nas atividades de rotina simples, como trabalhar. Quando questionados sobre o que gostariam de saber a respeito de sua doença, 58% dos entrevistados responderam que buscam “dicas sobre como prevenir e controlar a asma”.
Sintomas que indicam asma não controlada
- Sintomas diurnos mais de duas vezes por semana;
- Qualquer despertar noturno causado pela doença;
- Uso de medicamentos para alívio da falta de ar mais de duas vezes por semana;
- Se a asma estiver limitando as suas atividades cotidianas.