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    Lista de medicamentos que põem a vida de idosos em risco

    Lista de medicamentos que põem a vida de idosos em risco

    Ao envelhecermos todo nosso organismo envelhece junto. Órgãos como rins e fígado são os mais atingidos quando tomamos medicamentos. Com isso, alguns tipos de remédios, como os usados para dormir, os antialérgicos e os antipsicóticos, ao invés de trazerem benefícios, oferecem risco à vida quando usados por pessoas idosas. O perigo foi apontado por um estudo desenvolvido pela farmacêutica Mariana Gonzaga, no Centro de Pesquisas René Rachou, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a partir de uma pesquisa feita com 1.371 moradores de Bambuí, na região Centro-Oeste de Minas.

    A Pesquisa

    Entre os idosos voluntários do estudo – que foram acompanhados durante 14 anos pelo laboratório de Antropologia e Envelhecimento da Fiocruz –, 56% utilizavam pelo menos um dos chamados Medicamentos Potencialmente Inadequados (MPI), que provocam maior mortalidade.

    Os antipsicóticos como haloperidol (Haldol) e clorpromazina (Amplictil) estavam na lista de apenas 3% dos idosos, mas fazem parte do grupo de remédios que mais representou risco de morrer para pessoas com mais de 60 anos. Na sequência, aparecem os antialérgicos, como desclorfeniramina (Polaramine) e dimenidrato (Dramin), usados por 18% do grupo e, por fim, os remédios para dormir (benzodiazepínicos), como diazepam (Valium) e clonazepam (Rivotril) – tomados por 15% dos idosos.

    O uso dessas drogas aumentou em 44% o risco de morrer, conforme a pesquisa. Para os idosos, os remédios citados causam reações adversas, como sonolência profunda, predisposição a queda e fraturas, que reduzem a qualidade e o tempo de vida.

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    Lista de medicamentos perigosos

    O uso de pelo menos um dos medicamentos abaixo aumenta a mortalidade entre idosos (mais de 60 anos). A conclusão está na tese de doutorado da farmacêutica Mariana Gonzaga após estudar a população que utilizava os medicamentos e que tiveram maior risco de morrer. Eles foram entrevistados anualmente por 14 anos, numa coorte (pesquisas populacionais em longo prazo feitas para gerar diferentes estudos) realizada em Bambuí, Oeste de Minas. Os resultados apontaram para a necessidade da seleção de alternativas terapêuticas mais seguras para os idosos.

    ANTI-HISTAMÍNICOS (Antialérgicos) DE PRIMEIRA GERAÇÃO:

    Bronfeniramina
    Carbinoxamina
    Clorfeniramina
    Clemastina
    Ciproeptadina
    Dexbronfeniramina
    Dexclorfeniramina
    Dimenidrato
    Difenidramina
    Doxilamina
    Hidroxizina
    Meclizina
    Prometazina
    Triprolidina

    BENZODIAZEPÍNICOS (remédios para dormir)

    Alprazolam
    Estazolam
    Lorazepam
    Oxazepam
    Temazepam
    Triazolam
    Clorazepato
    Clordiazepóxido
    Clonazepam
    Diazepam
    Flurazepam

    ANTIPSICÓTICOS

    Clorpromazina
    Flufenazina
    Haloperidol
    Loxapina
    Pimozida
    Promazina
    Tioridazina
    Trifluoperazina
    Aripiprazol
    Asenapina
    Clozapina
    Olanzapina
    Paliperidona
    Quetiapina
    Risperidona
    Ziprasidona

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