Neste ano, cresceu de forma expressiva a quantidade de pessoas infectadas pelo vírus da hepatite A. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, foram 600 casos entre janeiro e outubro, sendo que 87% dos infectados é de homens.
Desencadeando uma inflamação no fígado, a hepatite A tem sua recuperação de forma natural em nosso organismo e, apenas em casos raros, pode haver complicações que exijam internação.
Sintomas da hepatite A
Os sintomas mais comuns são vômito, náusea, diarreia, mal estar e dores no corpo, o que faz com que ela seja confundida com gastroenterites virais.
Log após os primeiros sintomas, adultos e idosos podem desenvolver icterícia, que consiste no sintoma de pele amarelada, fezes esbranquiçadas e urina escura. Em seguida, cerca de 2 semanas depois, inicia-se a convalescência, na qual o paciente melhora da icterícia, mas isso pode demorar mais tempo, meses inclusive, podendo ainda ocorrer a recorrência da doença.
Como se dá a contaminação
O vírus da hepatite A se alastra por causa de más condições de higiene, além de precariedade da estrutura sanitária. A transmissão se dá pela via fecal-oral, ou seja, pela ingestão de líquidos ou alimentos contaminados por resíduos fecais. A pessoa contaminada elimina grande quantidade do vírus nas fezes, durante o período de 2 semanas antes e 2 depois da fase da icterícia.
Tratamento
Não existe tratamento especifico para a hepatite A, porém, durante o acometimento, é importante diminuir a ingestão de gorduras e bebidas alcoólicas, para evitar a sobrecarga sobre o fígado.
Prevenindo a hepatite A
A melhor maneira de lidar com a doença é a prevenção. Existem vacinas eficazes à disposição no SUS, como também é de grande importância a manutenção dos hábitos de higiene no dia a dia. Não ingerir água não tratada, investir na desinfecção correta dos alimentos, além de manter atitudes de asseio pessoal como lavar as mão constantemente é primordial para evitar o contágio.