Há milhares de anos a cultura de pintar as unhas existe pelo mundo. É claro que antigamente utilizavam-se matérias-primas naturais, mas hoje em dia não é bem assim. Algumas marcas utilizam produtos perigosos à saúde (mesmo dizendo que não são) para garantir melhor “qualidade” ao resultado final, como maior aderência às unhas e brilho extra.
Quem tem o hábito de pintar as unhas toda semana e nunca percebeu nada de errado, não estranhe. Muitos produtos tóxicos, em pequenas proporções, só vão mostrar seus malefícios ao longo dos anos.
Por que o esmalte faz mal?

O esmalte usado nas manicures e vendido nos supermercados, farmácias e lojas de cosméticos atualmente são compostos por diluentes, solventes, pigmentos, corantes, formadores de película e vários outros componentes que, juntos, dão o efeito final na pintura: aderência, cremosidade e brilho, além de facilitarem a secagem e a remoção.
Porém podem oferecer ação cancerígena e alérgica à pele e a outros órgãos do corpo com o uso prolongado, além de poluir o meio ambiente. Este é mal que o esmalte pode fazer, mesmo que com o uso esporádico o risco seja baixo, pois as marcas buscam fazer testes para oferecer esmaltes com o menor malefício possível.
Como fazer esmalte caseiro natural
O ideal é que as unhas fiquem sem esmalte pelo maior tempo possível para que possam respirar. Mas quando tiver uma ocasião especial, use seu esmalte natural e cause menos danos ao seu corpo e ao meio ambiente.
Ingredientes
- Alimento em pó (morango, beterraba, açafrão, salsa): até obter a cor desejada;
- Argila branca em pó: ½ colher de sopa;
- Azeite: 1 colher de sopa;
- Pó de mica (se quiser acrescentar brilho): até obter o brilho desejado;
Modo de preparo
1. Em um recipiente de vidro, misturar a argila e o azeite até formar uma massa homogênea.
2. Depois, acrescentar o pó alimentar da sua escolha e mexer muito bem até ficar uma pasta lisa.
3. Misture o pó de mica para dar brilho.
4. Transferir para um recipiente de vidro bem fechado e está pronto para usar.