Zonas Azuis é a denominação que indica 5 zonas mundiais onde foram encontrados percentuais de longevidade maiores que a média geral de seus países. Essas localidades se destacaram por terem quantidade acima do normal de pessoas que vivem mais tempo e melhor.
Nestas “Zonas Azuis” foram encontradas altas concentrações de pessoas com mais de 100 anos, em taxas até 10 vezes maiores que nos Estados Unidos, por exemplo.
Como começaram as descobertas
Sob o comando do belga Michel Poulain, uma equipe de demógrafos estudou uma comunidade da Sardenha, uma ilha na Itália, no ano de 2004 onde foi demonstrado através de estatísticas que a longevidade da população daquele lugar tinha proporções mais altas que as encontradas comumente naquele país. Os resultados foram publicados na revista “Experimental Gerontology”.
Estudo realizado por 10 anos pela National Geographic
A partir dos dados coletados pela equipe de Michel Poulain, o autor e empresário americano Dan Buettner, juntamente com a National Geographic Society, uma ONG – Organização Não Governamental associada ao grupo jornalístico de mesmo nome, iniciaram um profundo estudo que durou mais de 10 anos, onde foram estudadas e identificadas outras 4 regiões que também concentram altas proporções de longevidade. As Zonas Azuis.
As 5 regiões que formam as Zonas Azuis e suas características gerais
Um vilarejo montanhoso na Itália, uma comunidade religiosa nos Estados Unidos, uma ilha japonesa e uma Grega e uma península na Costa Rica são comunidades ao redor do mundo que compõem as Zonas Azuis, regiões que tem em comum a alta longevidade de seus moradores.
A ilha de Okinawa, no Japão, a cidade de Loma Linda, na Califórnia (EUA), a ilha de Ikaria, na Grécia, na Sardenha (Itália), e a península de Nicoya, na Costa Rica. Estas comunidades têm características em comum que são consideradas a base para uma vida melhor e mais longa:
- Família — a família é muito valorizada.
- Não fumar — não tem hábito de consumir nenhum tipo de fumo.
- Dieta com base em plantas — mantem uma alimentação preparada por frutos da terra.
- Atividade física moderada e constante — de modo geral, todos mantém uma vida ativa.
- Envolvimento social — há uma integração das pessoas de todas as faixas de idade.
Uma conclusão brutal
Os estudos levaram os pesquisadores a concluírem que cerca de 20% da nossa média de longevidade se atribui à genética. São de responsabilidade do ambiente em que vivemos e do nosso estilo de vida os 80% restantes.