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    Aumenta a incidência de Hanseníase em idosos

    Aumenta a incidência de Hanseníase em idosos

    A hanseníase é uma das doenças mais antigas da história da humanidade, com relatos que datam até 1350 a.C. O registro oficial aconteceu somente em 1873, pelo médico norueguês Gerhard Armauer Hansen, responsável pela identificação do bacilo causador da doença.

    Hanseníase na terceira idade

    Pesquisadores da Fiocruz alertam que a intervenção terapêutica para a tratar a hanseníase recomendada pela OMS não foi pensada para os idosos (população com mais de 60 anos).

    O perfil de idade dos novos casos de hanseníase em idosos recém-diagnosticados acompanha o envelhecimento da população brasileira. De acordo com o Ministério da Saúde, em 2012, 14% dos diagnósticos da doença foram feitos em indivíduos com 60 anos ou mais.

    Atento a este novo perfil epidemiológico da hanseníase em idosos e não idosos e suas consequências diretas, seja nas apresentações clínicas da doença ou na evolução ao longo do tratamento e no seu desfecho, o professor José Augusto Nery, com experiência clínica de quase 30 anos no Laboratório de Hanseníase do Instituto Oswaldo Cruz e no Serviço de Dermatologia da Santa Casa do Rio de Janeiro, disse, no 8º Simpósio Brasileiro de Hansenologia, que nos últimos 23 anos, a média da faixa etária dos pacientes acompanhados no Ambulatório da Fiocruz aumentou em 10 anos e, entre os idosos, o aumento foi de 17%.

    Procedimento específico

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    “A intervenção terapêutica específica para a hanseníase e recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) não foi pensada para aplicação em idosos e não há um consenso entre os médicos sobre as doses efetivas dos quimioterápicos ou das drogas utilizadas nos episódios reacionais a serem utilizadas nos idosos, sem provocar efeitos adversos e diminuir os riscos das interações medicamentosas”, explicou.

    Ele comenta que idosos geralmente fazem uso de vários remédios, dessa forma, as complicações são observadas com mais frequência.

    Ele recomenda que e os hansenologistas, na maioria das vezes dermatologistas, interajam com outros especialistas para que a evolução clínica do paciente idoso com hanseníase seja satisfatória.

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