
Segundo levantamento da Austin Rating, índice do Brasil está próximo da média dos países mais ricos e emergentes.
Depois de ter uma das maiores taxas de inflação do mundo no início do ano, o Brasil reverteu o curso da alta de preços. Com o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) caindo nos últimos meses, o país teve a sexta maior taxa de inflação do G20 em agosto, segundo levantamento da Austin Rating, órgão formado pelas maiores economias emergentes. composição.
Segundo dados do IPCA divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 9 de setembro, o acumulado atingiu 4,4% de janeiro a agosto deste ano. O índice é inferior ao da UE (7,6%), Reino Unido (7,1%), Alemanha (7%) e EUA (5,4%).
Por outro lado, a pesquisa também mostrou que Venezuela, Argentina e Turquia lideraram a lista, respondendo por 60,4%, 56,5% e 47,8%, respectivamente, neste ano.
Para Alex Agostini, economista-chefe da Austin Ratings, apesar dos resultados, não se pode dizer que o Brasil está liderando o combate à inflação porque as economias são diferentes. Os países ricos estavam inicialmente mais preocupados com os mercados de trabalho e o declínio da produtividade.
“Este é um movimento global. Em 2021, vemos o impacto da pandemia e, em 2022, vemos o impacto do conflito entre a Rússia e a Ucrânia”, disse Agostini. À medida que os governos tomam medidas para combater o impacto da Covid-19, os recursos disponíveis aumentaram e o consumo aumentou, mas as cadeias produtivas não conseguem acompanhar a demanda. Então, quando a situação melhorou, a guerra entre a Rússia e a Ucrânia em fevereiro fez com que os preços das commodities (matérias-primas com cotações internacionais) subissem, especialmente o petróleo.