
É a menor taxa da série histórica, iniciada em novembro de 1991; no ano, índice acumula alta de 5,02%
O IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15) foi de -0,73% em agosto, o menor nível da série histórica iniciada em novembro de 1991. Em julho, o índice era de 0,13%. No ano, o IPCA-15 acumulou alta de 5,02% e em 12 meses 9,60%, abaixo dos 11,39% registrados nos 12 meses anteriores. Em agosto de 2021, o índice era de 0,89%. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (24) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A deflação no setor de transportes foi de 5,24% e foi um dos principais contribuintes para o desempenho do mês em -1,15 pontos percentuais. (ponto percentual). A queda deveu-se principalmente à queda de 15,33% nos preços dos combustíveis. A gasolina, que estava 16,80% mais barata, foi o principal motivo da queda do índice, com preço de -1,07 ponto percentual. No mês, os preços do etanol caíram 10,78%, os preços da gasolina automotora caíram 5,40% e os preços do diesel caíram 0,56%.
Ainda do lado do transporte, as passagens aéreas de projeto também caíram 12,22%, após subirem por quatro meses consecutivos.
O crescimento do grupo foi impulsionado pelo aumento de 0,83% nos gastos com veículos próprios, enquanto os gastos com motocicletas (0,61%), carros novos (0,30%) e usados (0,17%) também continuaram subindo. ).
Outros grupos que tiveram quedas na prévia e afetaram a inflação mais baixa foram habitação, com queda de 0,37%, e comunicações, com queda de 0,30%. No primeiro caso, a importante queda de 3,29% nos preços de energia elétrica residencial deveu-se à promulgação da Lei Complementar 194/22, que resultou em vários estados reduzindo as alíquotas de ICMS cobradas pelos serviços de fornecimento de energia elétrica.
No grupo de comunicações, a deflação foi resultado dos planos de telefonia fixa e móvel, que reduziram as tarifas em agosto. Por outro lado, os preços dos telefones celulares subiram 0,57% após queda de 0,52% em julho.