Inflação entre a terceira idade cresce mais que a do resto da população
O Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i), que monitora a variação da cesta de consumo das famílias majoritariamente compostas por pessoas com 60 anos ou mais, registrou variação na inflação de 2,3% no 2º trimestre.
Em 1 ano, o IPC-3i acumula alta de 5,14%. Com esse resultado, a variação do indicador ficou acima da taxa acumulada pelo IPC-BR, que mede a inflação do resto da população que foi de 4,43%.
Na passagem do 1º para o 2º trimestre, a taxa do IPC-3i pulou de 0,89% para 2,3%; os itens que mais pesaram foram: A tarifa de eletricidade residencial, laticínios e medicamentos.
Na passagem do 1º trimestre para o 2º trimestre, a taxa do IPC-3i registrou aumento de 1,41 ponto percentual, passando de 0,89% para 2,3%.
Seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram aumento em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu das despesas relacionadas com Habitação, cuja taxa passou de 0,07% para 3,08%.
Contribuíram também para o acréscimo da taxa do IPC-3i os grupos: Alimentação (1,41% para 2,50%), Saúde e Cuidados Pessoais (1,59% para 2,55%), Transportes (1,61% para 2,39%), Vestuário (-0,02% para 1,05%) e Comunicação (-0,13% para 0,09%).
Em contrapartida, os grupos Educação, Leitura e Recreação (0,73% para -0,98%) e Despesas Diversas (0,62% para 0,35%) entraram em decréscimo em suas taxas de variação.
Veja os destaques de alta e baixa:
- Tarifa de eletricidade residencial (-2,05% para 13,97%)
- Laticínios (0,84% para 8,22%)
- Medicamentos em geral (0,09% para 3,17%)
- Gasolina (2,81% para 7,83%)
- Roupas (-0,02% para 1,26%)
- Mensalidade para TV por assinatura (-0,42% para 1,80%)
- Passeios e férias (-2,91% para -5,75%)
- Cartório (2,87% para 0,12%)
Diante deste quadro, vale redobrar os esforços para encontrar melhores oportunidades de preço para compras, seja de produtos de necessidade básica ou contratação de qualquer serviço.