Veja a evolução da medicina na passagens dos anos.

Ser velho no Brasil há algumas décadas não era fácil. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 1940, as pessoas com 65 anos ou mais representavam 2,4% da população total. Em 2019, esse percentual subiu para 9,5%, sugerindo que os brasileiros estão vivendo mais. A expectativa de vida atual de uma pessoa de 50 anos é de mais de 30,8 anos, um aumento de quase 12 anos em relação à década de 1940.
No passado, incluindo os anos 50, 60, 70, 80, era difícil porque a medicina não era tão avançada. Uma compreensão do envelhecimento e seu valor. Segundo Júlio Barbosa Pereira, médico e neurocirurgião da UFBA (Universidade Federal da Bahia), ainda não existe uma gama de medicamentos. Por exemplo, o primeiro medicamento para impotência, o sildenafil (Viagra), não foi aprovado para uso até 1998.

“Doenças mais raras como Alzheimer e Parkinson não são compreendidas porque as pessoas geralmente não passam dos 70 anos. Dessa forma, não há desenvolvimento tecnológico, medicamentos, exames de imagem que as pessoas entendam. São os velhos que estão enlouquecendo ”, continuou o neurocirurgião baiano, acrescentando que os médicos não veem o cérebro quando está funcionando, e só podem estudá-lo em uma autópsia depois que uma pessoa morre.
Se a possibilidade de demência causada por tumores, acidente vascular cerebral (derrame), sangramento, etc. pode atualmente ser descartada por tomografia computadorizada e ressonância magnética, além da possibilidade de fraturas de fêmur, doença torácica (acima de 70 anos) e crianças menores de 5 anos são a faixa etária mais acometida pela pneumonia, por exemplo), e na época dos bisavós era bem mais complicado porque eles não tinham.
Com a expectativa de que a população aumente e atinja cada vez mais 90 e 100 anos, há a necessidade de desenvolver tratamentos eficazes para reverter o processo de doenças degenerativas. As associações de médicos, estão cada vez mais confiantes com o avanço da tecnologia, a favor das pessoas. Clora que os cuidados pessoais de cada ser humano, e o mais importante, ou seja evitar doenças futuras.