Juros altos, e fuga de investidores mergulharam as maiores empresas de tecnologia dos EUA em seu pior momento.

A carta que Mark Zuckerberg enviou aos funcionários da Meta, controladora do Facebook, foi um dos momentos mais difíceis da empresa. O CEO e fundador anunciou que demitiria 11.000 funcionários da força de trabalho.

Em mensagem dirigida aos funcionários, Mark Zuckerberg explicou que aceita totalmente a responsabilidade pela crise da empresa. Seu objetivo é tornar a Meta um negócio mais eficiente e enxuto com menos gastos discricionários. Isso será feito por meio de congelamentos contínuos de contratações até o primeiro trimestre de 2023.

A empresa perdeu US$ 232 bilhões, ou R$ 1,235 trilhão no câmbio atual, em valor de mercado em um único dia de fevereiro de 2018. Esse é um recorde para o mercado de ações, segundo alguns cálculos. Desde então, a popularidade de Meta declinou severamente.

Em sua divisão Reality Labs, o Facebook desenvolveu o Metaverse – uma aposta financeira arriscada que os investidores da empresa dizem não ter mostrado nenhum resultado. Essa revelação levou a uma queda histórica no valor de mercado da empresa. Zuckerberg afirmou que a perda de US$ 10 bilhões do Reality Labs foi um aspecto de um problema maior com as operações instáveis ​​de outras grandes empresas de tecnologia nos EUA – incluindo Google e Amazon. De fato, Mark Zuckerberg afirmou que os problemas dessas empresas derivavam de sua natureza pública.

O poder corporativo pode mudar significativamente como resultado de um mundo com problemas financeiros causados ​​pela guerra na Europa, aumento das taxas de juros e fuga de investidores. Além disso, os pântanos que muitas dessas corporações habitam causam danos significativos.