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    O verdadeiro problema da mentira

    O verdadeiro problema da mentira

    A afirmativa acima foi feita por Jesus Cristo, figura central do cristianismo. Nela, Jesus esclarece que a mentira não procede de Deus; e inclusive, entre as referências feitas a Jesus no decorrer das escrituras sagradas, está uma que o indica como “Caminho, verdade e vida”.

    A definição de mentira pelo censo comum a coloca como contrária a verdade, fraude, ilusão; ou seja, uma junção de atributos negativos e prejudiciais. No sentido bíblico não é diferente, desde o Velho Testamento o Senhor já teria dito a Moisés, no capítulo 19 de Levítico para o povo não furtar, nem mentir, nem usar de falsidade cada um com o seu próximo.

    No último livro do Pentateuco há uma recomendação ao povo de Deus que quando se levantasse testemunha falsa contra alguém, para testificar contra ele acerca de transgressão, este deveria ser apresentado perante o Senhor, diante dos sacerdotes e dos juízes que houvesse naqueles dias, para que os juízes o inquirissem sobre testemunhar falsamente contra um irmão.

    Salomão (citado na bíblia como forte exemplo de sabedoria, cujos reis e rainhas iam visitá-lo para verem de perto sua maneira de reinar) autor do livro de Provérbios, afirmou que “Os lábios mentirosos são abomináveis ao Senhor, mas os que agem fielmente são o seu deleite” (Pv  12:22). Assim, como seu pai o rei Davi, um dos autores do livro de Salmos, também se posicionou contra a mentira dizendo que “Destruirás aqueles que falam a mentira; o Senhor aborrecerá o homem sanguinário e fraudulento” (Sl 5:6).

    Da mesma forma, o Novo Testamento continua esclarecendo que a mentira é uma prática contrária a vontade de Deus, ou seja, a mentira não faz parte da prática cristã. Inclusive, o capítulo 5 do livro de Mateus conta que Jesus Cristo alertou os seus seguidores, dizendo a eles que seriam bem-aventurados quando os injuriassem, perseguissem e até mentissem dizendo todo o mal contra eles justamente por Sua causa.

    No livro de Atos dos apóstolos, após a ressurreição de Jesus, no tempo da igreja primitiva, um casal morre após mentir sobre a venda de uma propriedade. Ocorreu que Ananias e Safira teriam dado ouvidos a satanás e mentido ao Espírito Santo. Esta seria mais uma referência de que a mentira é um sintoma de que o indivíduo não está em comunhão com Deus. No ambiente cristão há o entendimento de que ao se converter, se arrepender de seu mal caminho, a pessoa nasce de novo, numa nova vida, a qual a mentira não deverá mais  fazer parte “Não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do velho homem com os seus feitos” (Cl 3:9).

    De acordo com as escrituras, para Deus não há distinção entre uma pequena ou grande transgressão de Sua lei, e até mesmo uma mínima mentira poderá ocasionar um grande estrago! A pessoa mentirosa poderá pensar que um pequeno engano passa despercebido, entretanto haverá sim uma consequência para cada ato, haverá correção proporcional na vida do mentiroso, pois Deus é justo e sabe retribuir a cada um de acordo com as suas obras. A este respeito, a justiça divina fica ainda mais clara no livro de Apocalipse “quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos que se prostituem, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte” (Ap 21:8).

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