Aquilo que falamos nem sempre (ou nunca) é o que se ouve.
Certa feita alguém me disse que o transmissor tem a responsabilidade de se certificar se o receptor recebeu a mensagem no sentido original. Ou seja, o que vale não é o que foi dito, mas o que foi ouvido. Meu Deus !! Como isso é complicado !!
O grande problema
Como considerar todos as complexas forças influenciadoras; como medir níveis como os de satisfação com a vida, relações sociais, autoestima, felicidade sexual ou realidade intestinal?
Ou seja: sei que qualquer dor de barriga pode fazer com que seja distorcida uma simples frase transformando-a em um verdadeiro inferno. E não adianta tentar testar o terreno perguntando se está tudo bem… pois a essa pergunta sempre se ouve aquele certeiro: ¨Tudo ótimo !!¨( e na realidade acho que não iríamos querer ouvir uma resposta diferente).
Estamos todos reféns uns dos outros!!
Que o verdadeiro amor possa estar untando nossas relações a ponto de que cada transmissor tenha cuidado em experimentar a cada palavra antes de proferi-la; e que cada receptor tenha misericórdia suficiente para não sentenciar à cadeira elétrica cada um que lhe desagradar, pois se for assim, não restarão pessoas suficientes para dar continuidade à raça humana.