A medicina nunca alcançou tantas
realizações como tem feito nos últimos tempos. Todos os dias brotam mundo a
fora, feitos maravilhosos pelas mãos dos cientistas, coisas que se nos
contassem há poucos anos atrás, diríamos ser impossível.
Transplante de órgãos vitais como o coração, por exemplo, já é uma realidade.
Mas infelizmente, não temos visto tanto crescimento no que diz respeito à saúde
emocional. Tudo que se refere ao mundo subjetivo parece que foi deixado de
lado. O problema é que algumas áreas foram desprezadas, muitas delas vitais
para o bom funcionamento, não somente do ser humano individual, mas de toda a
humanidade como um conjunto. Sim, pois as manifestações pessoais somadas
constroem ou aniquilam as sociedades.
Grandes impérios foram erguidos por causa da ação conjunta de homens e
mulheres! Da mesma maneira, civilizações inteiras foram extintas por que as
relações coletivas entraram em redemoinho, consumindo a si próprias.
Sobre
tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as
fontes da vida. Provérbios 4:23
A bíblia nos adverte à respeito deste importante cuidado que devemos dar aos
nossos sentimentos!
Atentar para o que permitimos que “desça” aos nossos corações é uma empreitada
que merece toda a nossa atenção, pois do coração “procedem as fontes da vida”,
Ou seja: dele é que vem a força e o vigor que nutrem a nossa existência.
Devemos sim nos dedicar a solucionar os dilemas que a vida nos apresenta, mas isso deve acontecer na esfera da lógica, em nosso cérebro. Somos dotados de capacidades infinitas, muitas das quais não acessamos ainda, tamanha potência que o Criador nos deu para crescer e elevar a humanidade. Mas não podemos permitir que esses embates entrem em nossos corações! O coração é terra sagrada e nele só há espaço para assuntos nobres! O amor, a compaixão e seus derivados devem ser as únicas ocupações com os quais nossos corações devem se dedicar, caso contrário, além de utilizar de maneira inadequada este imenso poder que há dentro de nós e que recebemos de Deus, ainda deixaremos abertas as portas do âmago do nosso ser, fragilizando nossa existência e expondo-a a um sofrimento do qual nenhuma circunstância passageira dessa terra é digna.