A complexidade presente nas relações humanas são, sem dúvida
nenhuma, um dos maiores desafios que o ser humano enfrenta durante sua vida.
Seja nos tempos antigos, hoje em dia ou num futuro distante, enquanto existir o
ser humano sobre a face da terra, os dilemas das relações interpessoais foram,
são e serão complicados de maneira especial.
Mapeamos o DNA, mas não conhecemos nossos vizinhos, desenvolvemos máquinas que
fazem maravilhas, mas desaprendemos a lidar com carinho, pisamos na lua, mas
não respeitamos o solo sagrado do coração.
“Mas eu digo a vocês que estão me ouvindo: Amem os seus inimigos, façam o bem aos que os odeiam, abençoem os que os amaldiçoam, orem por aqueles que os maltratam. Se alguém bater em você numa face, ofereça-lhe também a outra. Se alguém tirar de você a capa, não o impeça de tirar a túnica. Dê a todo aquele que pedir, e se alguém tirar o que pertence a você, não lhe exija que o devolva.” Lucas 6:27 a 30
Quando Jesus explica a maneira de como ele espera que os que seguem a Ele se comportem, não espera que façamos isso de maneira forçada, artificial, como se fosse uma obrigação. Ele quer que aja em nós uma maneira de olhar a vida, os acontecimentos e as outras pessoas de uma forma que se torne impossível não nos comportar dessa forma. Ele deseja ardentemente que possuamos uma quantidade de amor pujante e disponível dentro em nós, que se torne quase que natural transbordá-lo por onde andarmos. Amar incondicionalmente, orar pelos maldosos, sermos generosos e não retribuir mal com mal será muito natural, e não precisaremos mais ficar dando desculpas de que agimos dessa ou daquela forma por causa da maneira que fomos tratados, pois cada um só consegue dar o que tem dentro de si e se tivermos amor, daremos amor, mesmo diante do ódio derramado.