A dieta do Mediterrâneo foi classificada como patrimônio cultural imaterial da humanidade pela UNESCO. A sua história está relacionada com o estudo dos hábitos alimentares dos povos da Grécia e do Sul da Itália, nas décadas de cinquenta e sessenta do século XX. Este padrão alimentar foi seguido, igualmente, em outros países da Europa meridional, na zona ocidental da Ásia e na parte costeira do Norte de África. Todas estas populações tinham uma base alimentar em comum que partia da produção e consumo de azeite. Mas as características principais deste tipo de alimentação, que foram estabelecidas em 1993 na International Conference of Diets of the Mediterranean (Serra-Majem, et al., 2004), são as seguintes:
Características principais da Dieta do Mediterrâneo
- Consumo elevado de alimentos de origem vegetal;
- Consumo de produtos frescos, pouco processados e locais, respeitando a sazonalidade;
- Utilização do azeite como principal gordura para cozinhar ou temperar os alimentos;
- Consumo baixo a moderado de lacticínios;
- Consumo frequente de pescado e baixo e pouco frequente de carnes vermelhas;
- Consumo de água como a bebida preferida e baixo e moderado consumo de vinho para acompanhar as refeições principais;
- Realização de elaboração culinária simples e com os ingredientes nas proporções certas;
- Prática de atividade física diária;
- Elaboração das refeições em família ou entre amigos, promovendo a convivência entre as pessoas.
A dieta do mediterrâneo é tida como a mais completa e representativa de um modelo alimentar pleno e equilibrado, com vários benefícios para a saúde e para a qualidade de vida.
Os frutos secos têm vários benefícios
Uma dieta a partir do consumo de azeite, assim como do consumo de pescado e de frutos secos também traz benefícios nutricionais. Também uma dieta rica em vitaminas e minerais, com potencial em antioxidantes que se se encontram nas verduras, frutas e legumes frescos e ervas aromáticas. A ingestão deste tipo de alimentos saudáveis, presentes na dieta do mediterrâneo, ajuda tanto os jovens como as pessoas idosas na proteção cardiovascular e cerebrovascular, contribuindo para diminuir o risco de desenvolvimento de doenças neurodegenerativas e de vários tipos de câncer. Proporcionam ainda uma distribuição equilibrada do balanço energético diário.
Todos estes benefícios demonstram que a dieta mediterrânica é uma das melhores dietas a ser adotada pelos idosos para um envelhecimento com qualidade de vida.
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