O azeite de oliva já faz parte das nossas mesas há bastante tempo. Antigamente era consumido em maior escala pelos amantes da cozinha erudita, mas vem aumentando o alcance de seu consumo, sendo hoje fácil de encontrá-lo até mesmo nas casas de famílias mais simples.
Pois bem, de acordo com uma pesquisa feita no Instituto Nacional de Saúde e Pesquisa Médica, em Bordeaux, pessoas com mais de 65 anos que consomem azeite de oliva tem menor possibilidade de sofrerem acidentes vasculares cerebrais. O estudo foi feito durante 5 anos com 7625 pessoas com mais de 65 anos.
Azeite de oliva: Amigo da terceira idade
Segundo a Associação Cardíaca Americana, o risco de infarto dobra a cada 10 anos de vida depois dos 55 anos.
Na pesquisa citada acima, foram classificados 3 categorias de usuários de azeite. “Não uso”, “uso moderado” e “uso intensivo”. Na categoria “uso intensivo” está o hábito do uso de azeite para cozinhar, temperar e consumir com pão.
Os participantes da pesquisa que utilizaram o azeite de oliva para cozinhar e como acompanhamento apresentaram um risco 41% menor de infarto, em comparação com os participantes que nunca usavam o azeite em sua alimentação.
O estudo ainda apresentou benefícios contra fatores de risco cardiovascular como diabetes, pressão alta, obesidade e colesterol alto.
Use e abuse!
Normalmente utilizado apenas para temperar saladas, o azeite de oliva pode ir muito além disso. Seu uso pode ser incorporado a vários pratos na nossa cozinha, podendo ser usado para refogados e assados, ficando uma pequena restrição no uso para fritar, pois a temperatura neste caso pode destruir os antioxidantes, que são propriedades importantes na sua composição.
Uma boa dica seria consumir azeite no pão, como substituto da margarina e da maionese.
Como existem diversos tipos de azeite de oliva à disposição no mercado, prefira os extra virgens, por sua pureza e por possuir mais fotoquímicos com propriedades antioxidantes.
A quantidade recomendada é de 2 colheres de sopa ao dia.
Prestando um pouco mais de atenção, podemos aumentar o consumo deste verdadeiro “ouro líquido”, como os mediterrâneos chamam o azeite, trazendo assim melhores condições para que nosso organismo se mantenha saudável e protegido.